Das melhores coisas desta vida para mim: sorriso de criança.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Agosto 2016. E como está a Grécia? Uma viagem com crianças. Em capítulos.
CAPÍTULO 1 – a decisão de ir à Grécia.
Eu
tinha um sonho “brasileiro” de conhecer a Grécia. Uma Grécia de ilhas e água
cristalina. Casas brancas. Com o tempo a Grécia, para mim, virou História pura,
uma parte que adoro, de Sócrates, Platão, Aristóteles. Já tinha planejado esta
viagem há algum tempo. Mais especificamente há 8 anos, desde que o meu filho
mais velho tinha 8 meses e ele já tem quase 10 anos.
Andamos
por Paris e Barcelona com ele no carrinho com 8 meses e a viagem correu muito
bem. Ao voltar, comprei um guia de Atenas e das ilhas Gregas e achava que meu
sonho de conhecer a Grécia ia ser concretizado no verão seguinte. No entanto, o
Gui começou a andar. E aí, tudo mudou. Ele não parava um minuto (já está
melhor, um pouco, não se preocupem) e óbvio que seria exaustivo e jogar
dinheiro fora viajar com aquele pequeno rambo pela Grécia.
O
tempo passou, eles cresceram (agora já dois) e apesar da crise, de tudo que
envolvia a tristeza dos refugiados e últimos acontecimentos em aeroportos,
continuamos firmes na crença de que o que tem que acontecer, irá acontecer, cá
ou acolá. Partimos em direção a Atenas e Santorini. Em busca de história, sol e
mar.
Livros gregos
Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.
José Jorge Letria
Um menino vendo livros antigos à venda, no bairro de Monastiraki, Atenas, Grécia.
sábado, 10 de setembro de 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
sexta-feira, 29 de abril de 2016
O admirável homem das neves
Antes
que a internet seja invadida pelo que há de melhor do verão deste lado do
hemisfério preciso de fazer uma pequena homenagem/agradecimento a um Admirável
Homem das Neves.
Um
homem. Um professor. Uma serra. Nevada.
Sempre
fui fascinada por aquelas pessoas que conseguem encontrar na vida um trabalho
que realmente amem. É muito bom acordar e gostar de ir para o trabalho. Sei que
isso nem sempre acontece. É uma sorte, ou uma boa escolha, ou sei lá. Bom, o
fato é que o Miguel parece ser uma destas pessoas. Há 30 anos está lá. Na neve.
E nos primeiros minutos que o vi jogar o seu espanhol para as minhas pequenas
criaturas, ensinando-as a não se espatifar no chão, vi que elas estavam bem
entregues. Aliás, não deve existir ninguém melhor para fazer isso. Super
carinhoso, cuidadoso e competente. Só. Será que é preciso mais? Tanto virou
ídolo que já temos em casa um cão peluche com o nome Miguel. Uma pequena
homenagem ao Professor da neve.
quarta-feira, 2 de março de 2016
O céu de Lisboa no inverno e a poesia de Afonso Cruz
ITO, MASAMITSU
corrigia o voo dos pássaros. Apontava a sua imaginação para o céu e fazia um gaio mudar de rota.
trecho do livro " As Reencarnações de Pitágoras" de AFONSO CRUZ - poeta português do séc. XXI
corrigia o voo dos pássaros. Apontava a sua imaginação para o céu e fazia um gaio mudar de rota.
trecho do livro " As Reencarnações de Pitágoras" de AFONSO CRUZ - poeta português do séc. XXI
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Dia de chuva, de arco-íris, de vento, de festa!
Uma chuva é intima
Se o homem a vê de uma parede umedecida de moscas;
Se aparecem besouros nas folhagens;
Se as lagartixas se fixam nos espelhos;
Se as cigarras se perdem de amor pelas árvores;
E o escuro se umedeça em nosso corpo
MANOEL DE BARROS
Se o homem a vê de uma parede umedecida de moscas;
Se aparecem besouros nas folhagens;
Se as lagartixas se fixam nos espelhos;
Se as cigarras se perdem de amor pelas árvores;
E o escuro se umedeça em nosso corpo
MANOEL DE BARROS
domingo, 31 de janeiro de 2016
O menino e o caminhão vermelho
Acho
que existem várias formas de ser imigrante ou filho de imigrante. Quem olha de
fora até pode ter pena daqueles filhos e netos e irmãos e primos e sobrinhos e
amigos que vivem longe do seus amigos, tios, primos, irmãos, avós e pais. Mas,
acredite, não é preciso ter pena. Na minha opinião. O amor que um imigrante, ou
filho de imigrante, carrega no coração é tão grande que aqueles que ficaram do
outro lado estão sempre ao seu lado. Todo santo dia. Como o último encontro tivesse
sido ontem e o próximo amanhã. Os nomes são mencionados quase diariamente. E,
no caso desta criança de 3 anos (que não é minha...) o seu avô, que ficou do
outro lado do oceano, segue com ele pelas ruas de Lisboa, diariamente.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Feliz 2016! Por uma criança de 9 anos.
O QUE É O ANO NOVO - por uma criança de 9 anos.
Eu estava tentando explicar para meus filhos o que era realmente a virada do ano. Em Portugal, o ano escolar começa em setembro, as férias de dezembro são mais curtas. No Brasil, existe um marco mais forte, o ano escolar acaba em dezembro e as férias maiores são na época de final de ano, por isso existe mesmo uma "virada de ano". E não estava muito convencida que eles tinham entendido o Réveillon quando o meu filho de 9 anos lê numa televisão do aeroporto:
Em 2016, dinheiro, paz e amor!
E ele:
- “Mas o que tem a ver dinheiro com Paz e Amor?”
É isso, minha gente! E eu tentando explicar o que era Réveillon...
Em 2016, dinheiro, paz e amor!
E ele:
- “Mas o que tem a ver dinheiro com Paz e Amor?”
É isso, minha gente! E eu tentando explicar o que era Réveillon...
Desejo, de coração, meus amigos, que em 2016, vocês consigam realizar um ou mais sonhos. Muita Paz e Amor para vocês, são os votos da minha família toda...
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